Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. psicanal ; 24(2): 327-339, 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-912909

RESUMO

O artigo utiliza o mito de Sísifo para ilustrar o trabalho que um grupo de psicanalistas da SPPA realiza desde 2006 em parceria com a SMED (Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura Municipal de Porto Alegre) e, a partir de 2013, com o Projeto Pescar/POA. Apresenta uma contextualização e relato de ambas as experiências através de vinhetas. Salienta que este trabalho, fora dos consultórios, desperta muitas inquietações e sentimentos de impotência. Obriga-nos a sair da posição do saber até a de sentir o desamparo frente à extrema violência. A banalização da violência tenderia a prejudicar nossa escuta? Primo Levi (1988) e Boris Cyrulnik (2009), que sobreviveram aos campos de concentração, nos ensinam a importância da palavra para dar um sentido possível ao sem sentido; destacam a possibilidade de mudar o sentimento íntimo de uma pessoa a partir do relato de suas experiências. Nos grupos de adolescentes, nos encontros com as famílias do Projeto Pescar e nas rodas de conversa com educadores e assessores da SMED, tentamos criar um espaço transicional que favoreça a criação de metáforas possíveis que ampliem a capacidade dos sujeitos de dar conta de seus impasses (Botbol, 2013)(AU)


This article draws upon the myth of Sisyphus to illustrate the work that a group of psychoanalysts of the Psychoanalytic Society of Porto Alegre has been undertaking since 2006 with the City Education Department of Porto Alegre (SMED) and, from 2013 on, with Pescar Project/POA. It presents a contextualization and a report of both experiences through vignettes. This work, outside the offices, often raises feelings of restlessness and powerlessness, demanding us to leave the position of knowing to assume that of feeling the helplessness in face of extreme violence. Could the banalization of violence impair our listening? Primo Levi (1988) and Boris Cyrulnik (2009), who have survived concentration camps, teach us the importance of the word to give a possible meaning to what is meaningless, highlighting the possibility of changing a person's intimate feeling by recounting his/her experiences. In adolescent groups, in the family meetings of Pescar Project and in conversations with SMED educators and assistants, we have tried to create a transitional space that favors the creation of possible metaphors to broaden the ability of subjects to tackle their impasses (Botbol, 2013)(AU)


En este artículo, se utiliza el mito de Sísifo para ilustrar el trabajo que realiza un grupo de psicoanalistas de la SPPA desde 2006 en alianza con la Secretaría Municipal de Educación de la Alcaldía Municipal de Porto Alegre (SMED) y, a partir de 2013, con el Proyecto Pescar, también de Porto Alegre. Se presenta una contextualización y el relato de ambas experiencias por medio de viñetas. Se señala que este trabajo, fuera de los consultorios, despierta muchas inquietudes y sentimientos de impotencia, obligándonos a salir de la posición del saber para experimentar la de sentir el desamparo frente a la extrema violencia. ¿La banalización de la violencia tendería a perjudicar nuestra escucha? Primo Levi (1988) y Boris Cyrulnik (2009), que sobrevivieron a los campos de concentración, nos enseñan la importancia de la palabra para dar un sentido posible al sin sentido. Ellos resaltan la posibilidad de cambiar el sentimiento íntimo de una persona a partir del relato de sus experiencias. En los grupos de adolescentes, en los encuentros con las familias del Proyecto Pescar y en las ruedas de conversación con educadores y asesores de la SMED, intentamos crear un espacio transicional que favorezca la creación de metáforas posibles que amplíen la capacidad de los sujetos de dar cuenta de sus impasses (Botbol, 2013)(AU)


Assuntos
Interpretação Psicanalítica , Carência Psicossocial , Mitologia/psicologia
2.
Rev. psicanal ; 23(2): 361-375, 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-946788

RESUMO

Os autores apresentam a experiência de um trabalho em parceria de um grupo de psicanalistas da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA) com a Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (SMED) junto às instituições de educação infantil. Na atividade (Rodas de Conversa), participam os profissionais envolvidos na educação cotidiana das crianças em comunidades de alta vulnerabilidade social. Ressaltam que, a partir de uma atitude de acolhimento e continência das vivências compartilhadas, mais do que respostas/soluções às perguntas, os participantes conversam sobre as situações com vistas a encontrar alternativas possíveis e a tolerar não ter condições para resolver todos os problemas, a ouvir o que o outro tem a dizer e a aprender com a narrativa do outro. Observa-se que a autoestima dos educadores se fortalece percebendo que são capazes de avançar em sua trajetória pessoal e profissional. Finalizam trazendo questionamentos sobre o alcance do trabalho realizado, reconhecendo que segue sendo uma atividade em construção nestes nove anos.


The authors report on the experience of a series of meetings held by a group of psychoanalysts from the Psychoanalytical Society of Porto Alegre (SPPA) in collaboration with the Municipal Secretariat for Education of Porto Alegre (SMED) together with early childhood education institutions. Professionals involved on a daily basis in the education of children from communities with a high degree of social vulnerability took part in this activity (Conversation Circles). They highlight that, by embracing and containing shared experiences, rather than merely answering/solving questions, the participants discussed the situations with the aim of finding possible alternatives and accepting the inability to solve all problems, and also of listening to what the other has to say and of learning from the other's narrative. It was observed that the educators' self-esteem increased as they realized to be able to make steps forward in their personal and professional trajectory. The authors conclude by raising questions about the scope of the work carried out, while recognizing it remains as an activity in progress over the past nine years(AU)


Los autores presentan la experiencia de un trabajo conjunto de un grupo de psicoanalistas de la Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA) y de la Secretaría Municipal de Educación de Porto Alegre (SMED) en instituciones de educación inicial. En la actividad (Ruedas de Diálogo), participaron profesionales involucrados en la educación cotidiana de niños pertenecientes a comunidades de alta vulnerabilidad social. Resaltan los autores que, a partir de una actitud de acogida y contención de las vivencias compartidas, más que respuestas/soluciones para sus preguntas, los participantes conversaron sobre las situaciones con vistas a encontrar alternativas posibles y a tolerar no tener condiciones para solucionar todos los problemas, a escuchar lo que el otro tiene para decir y a aprender con el relato del otro. Se observó que la autoestima de los educadores se fortalece cuando perciben que son capaces de avanzar en su trayectoria personal y profesional. Esta presentación culmina con planteamientos sobre el alcance del trabajo realizado, reconociendo que sigue siendo una actividad en construcción en estos nueve años(AU)


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Educação Infantil , Psicanálise , Vulnerabilidade Social
3.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 25(supl.1): 52-64, abr. 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-356459

RESUMO

Após um século da ênfase nos processos mentais inconscientes dada por Freud, estes se tornaram largamente aceitos, e, nos últimos anos, na verdade tem se verificado que o maior mistério reside na natureza da consciência. A distinção entre a consciência no sentido de coma/vigília, no sentido de consciência moral e no sentido da sensação de existir e estar vivenciando algo, encontrou respaldo nos avanços da neurociência. Esta última acepção, o "sentimento do que acontece" nas palavras de Damásio, presente durante o sonhar e ausente em certos estados de vigília como nas crises de ausência, é a propriedade de certos processos mentais que mais tem sido alvo de estudo. Evidências recentes sugerem que tanto a sensação de continuidade da consciência quanto a impressão de que ela preceda a tomada de decisão seriam ilusórias. Também a antiga crença de que a consciência fosse uma função dependente de um funcionamento cortical global tem sido questionada. A evolução da consciência a partir dos mecanismos de homeostase, como um feed-back sofisticado dos processos mentais que permite a detecção de erros nas predições realizadas pelo cérebro sobre o self e o ambiente, com a possibilidade de correções em partes do processo mental sem a necessidade de descartá-lo por inteiro, são exemplos das modernas compreensões sobre este tema, e que têm importantes implicações para a clínica psicoterápica. Neste trabalho, os autores revisam algumas das principais teorias recentes sobre a consciência, sua natureza, funções, aspectos evolucionistas, relação com a linguagem, com os sistemas de memória e com a questão da integração dos diferentes inputs e registros mnêmicos numa cena unificada do self interagindo com o ambiente, salientando que, embora já tenhamos alguns desenvolvimentos muito interessantes, a compreensão do tema ainda está nos seus primórdios.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Evolução Biológica , Consciência , Memória , Neuroanatomia , Neurociências , Psicanálise , Psicoterapia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA